O Sindicato Nacional de Jornalistas da Grã-Bretanha e Irlanda (NUJ) lançou uma campanha para defender os direitos dos jornalistas que cobrem protestos e manifestações, por forma a chamar a atenção do público para o aumento das restrições das autoridades a este tipo de trabalho jornalí

A iniciativa, que é apoiada pela Federação Europeia de Jornalistas (FEJ), conta com um vídeo de nove minutos intitulado “Liberdade de Imprensa: Danos Colaterais”, no qual se aborda a questão da vigilância policial a jornalistas que apenas documentam a dissensão política nas ruas.

O vídeo está disponível no sítio do NUJ e foi lançado um dia depois de o Congresso da central sindical britânica TUC, realizado em Brighton, ter condenado a erosão das liberdades civis e da imprensa nas Ilhas Britânicas.

“O filme é um relato assustador das técnicas e métodos da polícia e dos serviços secretos durante os últimos anos”, afirmou Arne König, presidente da FEJ, acrescentando que o vídeo mostra “não só as limitações crescentes às liberdades civis e da imprensa, como o respeito pela privacidade das fontes”, mas também testemunha “a vigilância e a abordagem agressiva da polícia contra fotojornalistas e jornalistas”.

O dirigente da FEJ lembra ainda que “este não é apenas um problema britânico, é um problema europeu, que é reconhecido por jornalistas e organizações de liberdades civis e que deve ser enfrentado de forma vigorosa”.