Imprensa sob ataque no Líbano

Vários repórteres e fotojornalistas ficaram feridos e órgãos de comunicação foram obrigados a encerrar na sequência de ameaças e ataques tanto do Hezbollah como do governo libanês, denunciou a Federação Internacional de Jornalistas (FIJ).

Segundo a organização, pelo menos dois repórteres e três fotógrafos foram feridos quando cobriam conflitos entre o governo e o Hezbollah em Beirute, tendo outros profissionais da imagem sido detidos pela polícia ou visto o seu equipamento partido.

Além disso, a empresa de comunicação social pró-governamental Al Mustaqbal foi obrigada a acabar com as suas emissões radiofónicas e televisivas e a suspender a publicação do seu jornal após ameaças de milícias e um ataque de morteiro contra um dos seus edifícios.

Apelando a que todos os lados do conflito acabem com os ataques aos trabalhadores dos média, o secretário-geral da FIJ, Aidan White, recordou que “não é a primeira vez que a FIJ insiste que todos os jornalistas no Líbano, incluindo os que possuem perspectivas completamente diferentes, sejam considerados não-combatentes desarmados e tratados como tal”.

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