CPJ lança nova edição de “Attacks on the Press”

As restrições da China aos média em vésperas dos Jogos Olímpicos de Pequim, a erosão da liberdade de imprensa em várias democracias africanas e o crescente recurso a acusações vagas para prender jornalistas em todo o mundo são algumas das tendências preoc

O estudo do CPJ relata centenas de casos de repressão de jornalistas em mais de uma centena de países, incluindo agressões, prisões, actos de censura, assédios judiciais e assassinatos, apontando para um total de 65 jornalistas mortos em 2007, cerca de metade dos quais no Iraque.

Na introdução ao livro, o director-executivo da organização, Joel Simon, destaca situações preocupantes como a da Rússia, país onde a dissensão e as críticas a governantes nos média passaram a ser consideradas “extremismo” e, como tal, ofensas criminais, uma concepção que foi rapidamente exportada para nações próximas como o Uzbequistão e o Tajiquistão.

Joel Simon demonstra-se ainda preocupado com o estado da liberdade de imprensa na Etiópia, na Gâmbia, na República Democrática do Congo, em vários países do Médio Oriente e na Venezuela.

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