Vaga de roubos nos média da Costa do Marfim

As redacções de quatro empresas de comunicação social da Costa do Marfim foram assaltadas nos últimos dois meses por grupos armados que levaram equipamento de escritório e documentos, criando um ambiente de medo e pânico na imprensa.

A Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) instou o governo local e tomar medidas urgentes para acabar com esta vaga de violência.

O modus operandi dos atacantes é sempre o mesmo: entram nas instalações entre a uma e as quatro da manhã, amarram os guardas (chegando por vezes a agredi-los) e depois roubam equipamento de escritório, dinheiro e documentos.

As últimas semanas foram particularmente preocupantes, com um assalto ao grupo “Cyclone” a 28 de Junho, um outro ao grupo “Nord-sud Communication” a 5 de Julho e um terceiro ao grupo “La Refondation” a 9 de Julho. O primeiro roubo do género teve lugar a 5 de Maio no grupo “Le Matin d’Abidjan”.

Já em Setembro de 2006 as instalações do grupo de média “Les éditions Appo” tinham sido assaltadas, sem que os culpados fossem apanhados.

“Isto é mais do que uma simples perda de bens. Estes roubos estão a criar uma sensação de desconforto na comunidade jornalística e a intimidar tanto os empresários como os repórteres”, afirmou o director da FIJ para África, Gabriel Baglo.

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