Sete jornalistas do grupo Nation Media foram despedidos por serem membros do Sindicato de Jornalistas do Quénia (KUJ), uma decisão prontamente condenada pela Federação Internacional de Jornalistas (FIJ), que a considerou “uma violação flagrante de direitos humanos e laborais”.
Segundo o KUJ, o grupo Nation Media não só proporciona más condições de trabalho aos seus jornalistas como também instituiu uma cláusula contratual ilegal que impede os seus trabalhadores de aderirem a sindicatos.
Relembrando que o direito de associação está consagrado na Constituição queniana e nas convenções da Organização Mundial do Trabalho (OMT), a FIJ instou a administração do grupo a revogar a referida clásula contratual e a readmitir os trabalhadores despedidos.