Sindicato lamenta a morte do jornalista Fernando Paulouro Neves

A Direção do Sindicato dos Jornalistas lamenta a morte de Fernando Paulouro Neves, conhecida na segunda-feira, um dia depois de apresentar mais um livro, que seria o último, de uma longa vida dedicada ao jornalismo, à escrita e à Cultura.

Nascido em 1947, Fernando Paulouro dedicou quase toda a vida ao “Jornal do Fundão”, como jornalista, chefe de redação e diretor. Foi um resistente do jornalismo, no Interior do país, num Órgão de Comunicação Social que, feito longe de Lisboa, se fez uma referência nacional e casa de grandes jornalistas.

Na hora em que se despede de Fernando Paulouro, o Sindicato dos Jornalistas celebra a vida de um dos mais conhecidos jornalistas portugueses, que conseguiu dar grande centralidade à profissão, mesmo a trabalhar fora dos grandes centros.

Antigo sócio do SJ, no qual entrou quando começou o percurso profissional como jornalista, em 1972, no “Jornal do Fundão”, foi suplente a direção do Sindicato dos Jornalistas no biénio 1989/90, fez parte, como suplente, da Assembleia Geral entre 1991 e 1992 e foi membro efetivo do Conselho Geral em 1993/1994.

Para além do jornalismo, Fernando Paulouro teve uma presença forte nas Artes, tendo presidido ao Teatro das Beiras. O trabalho em função da Cultura foi reconhecido com a “Medalha de Ouro” da cidade do Fundão, em 2013. A autarquia decretou dois dias de luto municipal.

O jornalista, que morreu um dia depois de ter apresentado o seu último livro, “As sombras do combatente”, recebeu inúmeras distinções, entre elas o Prémio Gazeta de Mérito do Clube dos Jornalistas e o prémio Eduardo Lourenço, atribuído pelo Centro de Estudos Ibérico.

Aos amigos e familiares deixamos os nossos mais sentidos pêsames.

Partilhe