Violência contra jornalistas prossegue no Nepal

O rei Gyanendra aceitou restaurar o parlamento e pondera voltar às negociações de paz com os guerrilheiros maoístas, mas a violência contra jornalistas no Nepal não dá mostras de parar.

Os relatos mais recentes referem ataques de soldados que tentaram confiscar material de trabalho a cinco jornalistas que cobriam um acidente envolvendo uma ambulância do Exército e um mini-autocarro de passageiros, a 4 de Maio.

Entretanto, no dia anterior, o jornalista Rajendra Gautam, do “Jeejibisa”, foi libertado da prisão, local onde permanecem ainda Tej Narayan Sapkota, do semanário “Yojana” e Hom Prasad Basyal, do “Janadesh Weekly”.

Pela positiva, registe-se ainda o facto de o Supremo Tribunal ter deliberado que o governo tem de autorizar a transmissão por satélite dos programas da estação televisiva KTV e permitir a emissão de notícias por parte de todas as rádios com frequências FM.

Segundo a Federação Internacional de Jornalistas (FIJ), nos últimos 15 meses cerca de 900 jornalistas foram detidos no Nepal, 500 dos quais desde Janeiro deste ano.

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