Violações graves da liberdade de imprensa em seis países

Há violações graves da liberdade de imprensa na China, na Somália, na Birmânia, no Azerbaijão, no Paquistão e na Georgia, denunciou a Associação Mundial de Jornais (WAN), instando os governos desses países a respeitar os padrões internacionais de liberdad

Segundo a WAN, a China não tem cumprido os compromissos a que se propôs após ganhar a corrida para a organização dos Jogos Olímpicos de 2008, estando actualmente encarcerados nas prisões chinesas 30 jornalistas e 50 ciberdissidentes. Já na Somália tem havido um crescendo de violência contra os jornalistas, oriundo tanto do governo transitório (apoiado pela Etiópia) como das milícias islâmicas (apoiadas pela Eritreia).

No Azerbaijão, a hostilidade do governo contra a imprensa tem aumentado, a ponto de o país ser já o que mais jornalistas presos tem na Europa e Ásia Central, enquanto na vizinha Georgia a violência policial contra repórteres e o encerramento de emissoras independentes tem sido o principal problema.

Por fim, na Birmânia prosseguem as políticas repressivas da junta militar, que tiveram como ponto máximo o assassinato do jornalista japonês Kenji Nagai, ao passo que no Paquistão a recente declaração do estado de emergência conduziu à detenção de pelo menos cinco jornalistas e ao dificultar do trabalho independente de dezenas de outros.

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