Venda de jornais diminui em Portugal

Os jornais portugueses, com excepção do “24 Horas” e do “Diário Económico”, registaram em 2005 uma quebra generalizada nas vendas, face ao ano de 2004, revelou a 28 de Dezembro a Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação (APCT).

Segundo os dados da APCT, as vendas do “24 Horas” (da Controlinveste Media, nova denominação da ex-Lusomundo Media) aumentaram 1,3 por cento no terceiro trimestre do ano, atingindo uma média diária de 48 808 exemplares, enquanto o “Diário Económico” (da espanhola Recoletos) fechou os primeiros nove meses do ano com uma média diária de vendas de 11 750 exemplares, correspondendo a um crescimento de 7%, face ao mesmo período de 2004.

Na área dos generalistas, o “Correio da Manhã”, que manteve a média diária de 115 762 no acumulado de Janeiro a Setembro, caiu 0,2% entre trimestres homólogos; o JN caiu 14,9% no acumulado; o “Público” 4,3% e o DN 8,4%, situando-se, respectivamente, nos 95,706, 49.506 e 37 142 exemplares vendidos por dia.

Quanto à revista “Sábado”, registou nos primeiros nove meses do ano vendas de 50 mil exemplares por semana (mais 65,5% do que em 2004), enquanto a “Visão” caiu 5,1%. O “Expresso”, por seu turno, caiu 2,2%, situando-se nos 128.523 exemplares vendidos por semana.

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