Vânia Maia venceu prémio Centro Pinus de Jornalismo Florestal

A jornalista Vânia Maia foi a vencedora da 5.ª edição do prémio Centro Pinus de Jornalismo Florestal. Um galardão que premiou o trabalho “Natureza doente, humanos doentes”, publicado em 2 de julho de 2020, na revista Visão.

A jornalista Patrícia Lo-Mascolo, pelo documentário “A origem da Água”, produzido pela RTP Madeira e cujo segundo episódio candidatou ao prémio Centro Pinus, foi agraciada com uma menção honrosa, deliberou o júri, constituído pelo presidente do Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável, Filipe Duarte Santos, um representante do Instituto de Conservação da Natureza e Floresta, Rui Pombo, um representante da direção do Sindicato dos Jornalistas e pela jornalista da RTP3 Ana Lourenço.

Concorreram 46 jornalistas, de 29 Órgãos de Comunicação Social diferentes, da imprensa à televisão, passando pela rádio e pelos meios digitais. No total, foram 64 as peças a concurso, com o júri a decidir, por consenso, atribuir o prémio, no valor de cinco mil euros, ao trabalho “Natureza doente, humanos doentes”, da jornalista Vânia Maia.

“A nossa saúde não está só no hospital, está também na forma como convivemos e respeitamos a natureza”, disse Vânia Maia. Sublinhando “a honra” de receber o Prémio Pinus, a jornalista da revista Visão argumentou que “a harmonia com a natureza faz toda a diferença na nossa vida”.

João Gonçalves, presidente da direção do Centro Pinus, que entregou o prémio a Vânia Maia, num jantar de confraternização que decorreu no restaurante do Clube dos Jornalistas em Lisboa.

“É um trabalho de âmbito internacional, que mostra a importância de preservar a natureza, que tem uma componente que vai muito além da económica e social. Como se viu, é também muito importante para a nossa saúde”, disse João Gonçalves, salientando a evolução do Prémio Pinus ao longo dos últimos 10 anos, nas cinco edições que conheceu.

O presidente da direção do Centro Pinus agradeceu o apoio do Sindicato dos Jornalistas, associado desde a primeira edição, elogiou a qualidade de todos os trabalhos apresentados, a diversidade dos temas abordados e a universalidade da peça vencedora. João Gonçalves deixou o desafio aos jornalistas de escreverem sobre floresta, lançando as bases para a sexta edição do concurso.

O vencedor será conhecido em 2023 e sairá de um lote de trabalhos efetuados entre 2021 e 2022, entre obras apresentadas que contribuam para a reflexão da temática florestal nacional junto da sociedade civil.

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