O jornalismo tem futuro, ou o futuro do jornalismo é uma piada de mau gosto? Saberemos escapar a uma morte há muito anunciada, ou a notícia da morte do jornalismo é um tanto exagerada? Será que a ideia de que todos somos jornalistas é o caminho mais fácil para depositar o jornalismo no museu? Estes os temas em debate na Cooperativa Árvore, segunda-feira, 22 de Outubro, às 21h.

A simples associação das palavras «Museu» e «Jornalismo» é susceptível de desencadear múltiplas atitudes de repulsa e incómodo. Afinal, todos querem acreditar que há aqui uma incompatibilidade de termos. Haverá? Corre o jornalismo o risco de se transformar em peça de museu, incapaz de se adaptar à torrente de novas tecnologias que todos os dias inundam o nosso quotidiano?

Isso é o que se pretende discutir na próxima segunda-feira, dia 22, com o debate inserido nas Conferências de Outono, que o Sindicato dos Jornalistas organiza na Cooperativa Árvore, no Porto, a partir das 21 horas.

«Vamos Acabar no Museu? O Futuro do Jornalismo» é o tema a partir do qual se desenvolverão as intervenções de Luís Humberto Marcos (antigo jornalista, director do Museu da Imprensa), Miguel Carvalho (jornalista na “Visão”) e Jorge Fiel (jornalista no “Expresso”).

O ciclo “Conferências de Outono” decorre no Porto, às segundas-feiras, durante o mês de Outubro, e em Lisboa, todas as quartas-feiras do mês de Novembro.

Próxima e última sessão no Porto

A última sessão deste ciclo realiza-se a 29 de Outubro e tem como tema “Ainda podemos escrever? – Incidências do Estatuto do Jornalista e das Novas Leis Penais”, com intervenções de Rui Pereira (jornalista e docente da Universidade do Porto), António Arnaldo Mesquita (jornalista no “Público) e Horácio Serra Pereira (advogado, chefe do Gabinete Jurídico do Sindicato dos Jornalistas).