Turquia liberta ativistas dos Direitos Humanos

Grupo foi colocado em liberdade condicional, embora o processo na Justiça turca continue. No entanto, três jornalistas foram detidos.

Um grupo de ativistas dos Direitos Humanos foi libertado na Turquia por ordem de um tribunal de Istambul. Segundo informam a Federação Europeia de Jornalistas (FEJ) e a Amnistia Internacional, Isil Eser, diretora desta entidade, está incluída entre os libertados, mas Taner Kiliç, presidente da organização na Turquia, permanece detido.

Embora lamentasse a permanência de Kiliç na prisão, o secretário-geral da Amnistia Internacional, Salil Shetty, congratulou-se em comunicado porque “os amigos e colegas” já podiam “reunir-se com as suas famílias e dormir nas suas próprias camas”.

Onze elementos foram presentes a tribunal por alegadas atividades terroristas, tendo 10, sob acusação de ajuda a organização terrorista armada, beneficiado da decisão de liberdade condicional.

No caso de Kiliç, este está sob julgamento por alegações de “envolvimento com uma organização terrorista armada”. Caso sejam declarados culpados, qualquer dos elementos sob julgamento se arrisca a sofrer pena até 15 anos de prisão.

Entretanto, três jornalistas foram detidos: Isminaz Temel e Have Custan (Agência ETHA) e Zeynep Kuray, neste último caso porque partilhou informações através da rede social Facebook.

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