Tribunal irlandês reconhece direito de jornalista ao sigilo

Um tribunal irlandês reconheceu o direito do jornalista John Mooney, do “Sunday Times”, a manter confidenciais as suas fontes de informação num caso de investigação à fonte de alegações anónimas que acusam o agente John White de ter plantado provas a pedido dos comissários Kevin Carty e Tony Hickey.

O magistrado Frederick Morris, do tribunal de Morris, disse compreender o problema do jornalista quando este afirmou não estar preparado para responder a perguntas que pudessem revelar fontes confidenciais directamente ou por processo eliminatório, pois tal quebraria o código de ética do Sindicato Nacional dos Jornalistas do Reino Unido e Irlanda (NUJ).

Em tribunal, John Mooney disse ter chegado à conclusão de que o documento em causa era falso, afirmou não saber quem foi o autor das acusações anónimas e garantiu que o agente reformado PJ Togher não tinha sido a sua fonte de informação.

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