Tribunal impede discriminação de jornalistas palestinianos em Israel

O Supremo Tribunal de Justiça de Israel decretou que o Gabinete de Imprensa governamental não pode restringir as acreditações a jornalistas palestinianos, ainda que invocando medidas de segurança.

A medida foi acolhida com entusiasmo pelo Comité para a Protecção dos Jornalistas (CPJ) e pela Federação Internacional de Jornalistas (FIJ), que vêem a decisão do tribunal como uma forma de pôr fim ao “apartheid” profissional que fora imposto por Israel e que constituía um atentado à liberdade de imprensa.

Em Janeiro de 2002, o Gabinete de Imprensa alegou razões de segurança para passar a recusar a atribuição de acreditações aos jornalistas palestinianos que trabalhavam para a imprensa internacional, caso da agência Reuters e da estação televisiva Al-Jazeera. Alguns órgãos queixaram-se que a medida limitava os movimentos e, como tal, dificultava o trabalho dos repórteres.

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