Tribunal egípcio anula pena de prisão a quatro jornalistas

Um tribunal de recurso do Egipto anulou, a 31 de Janeiro, a pena de um ano de prisão que tinha sido imposta em Setembro de 2007 a quatro editores egípcios por alegada “publicação de falsa informação capaz de perturbar a ordem pública”, mas manteve uma multa por críticas ao presidente Hosni Mubarak e aos seus assistentes de topo.

A anulação da pena de prisão foi saudada pelo Comité para a Protecção dos Jornalistas (CPJ), que condenou no entanto a multa de 20 mil libras egípcias (2800 euros) contra Ibrahim Eissa, do diário “Al-Dustour”, Adel Hamouda, do semanário “Al-Fajr”, Wael el-Abrashi, ex-editor do “Sawt Al-Umma”, e Abdel Halim Kandil, antigo editor do semanário “Al Karama”.

A organização recordou ainda que o Egipto foi um dos dez países que mais desceu na lista de liberdade de imprensa do CPJ, a par de estados como o Paquistão, a Tailândia e Marrocos.

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