Um atentado suicida ocorrido a 3 de Dezembro no Hotel Shamo, em Mogadíscio, durante uma cerimónia de entrega de diplomas de uma universidade, provocou pelo menos 22 mortos, três dos quais jornalistas.

As três vítimas foram Mohamed Amin Adam Abdulle, da Radio Shabelle, Hassan Zubeyr Haji Hassan, operador de câmara da Al-Arabiya TV, e o fotojornalista freelance Yasir Mairo. A explosão matou ainda três ministros e vários estudantes e feriu ainda meia dúzia de profissionais da comunicação.

Após este atentado, o número de jornalistas mortos na Somália em 2009 aumentou para nove, levando a Federação Internacional de Jornalistas (FIJ), o Sindicato Nacional de Jornalistas Somalis (NUSOJ), a Repórteres Sem Fronteiras (RSF), o Comité para a Protecção dos Jornalistas (CPJ) e o Instituto Internacional de Imprensa (IPI) a exigirem acções imediatas para acabar com o massacre de civis e jornalistas naquele país africano.