Federação Internacional de Jornalistas condena “deplorável e bárbaro ato de terror” que causou pelo menos seis mortos e 15 feridos, tendo sido reivindicado pelo grupo terrorista Al-Shabab, ligado à rede da Al-Qaeda.

“Trata-se de um deplorável e bárbaro ato de terror. Estamos solidários com as famílias das vítimas e dos feridos, incluindo três camaradas nossos. Pedimos a todos os jornalistas em trabalho na Somália para não se colocarem em situações de risco e a todos os que os apoiam no sentido de que lhes garantam preparação para a sua própria segurança”: foi assim que Philippe Leruth, presidente da Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) reagiu ao atentado bombista de um suicida que causou pelo menos seis mortos e 15 feridos, entre os quais três jornalistas, a um restaurante na cidade de Beledweyne, na região de Hiran (Somália).

Os três jornalistas feridos são Abdishakur Mohamed Hassan (Saab TV), Abdulkadir Omar Ibrahim (RTN TV e Simba Radio) e Abdullahi Osman Moallim (Jubaland TV).

Segundo a FIJ, o atentado foi mais tarde reivindicado pelo grupo terrorista Al-Shabab, relacionado com a rede da Al-Qaeda. A FIJ condenou o ataque, apelando aos jornalistas em missão na Somália para que cuidem de garantir o seu trabalho em condições de segurança.