Três jornalistas checos desaparecidos no Iraque

Desconhece-se o paradeiro dos jornalistas checos Vit Pohanka, da rádio Cro, e Michal Kubal e Petr Klima, da Ceska Televize, alertaram a 12 de Abril a rádio Cro e a embaixada checa em Bagdade.

Os dois profissionais da televisão pública checa iniciaram, a 11 de Abril, um trajecto de táxi entre Bagdade e Amã, capital da Jordânia, e, de acordo com a empresa transportadora, foram raptados por homens armados em Taji, dez quilómetros a norte da capital do Iraque, às 10 horas locais desse mesmo dia.

Segundo Jiri Hosek, director do serviço Internacional da rádio estatal Cro, é possível que o seu enviado especial Vit Pohanka seguisse na viatura dos profissionais da Ceska Televize, pois as últimas notícias que teve dele datam de 10 de Abril.

A confirmarem-se estes sequestros, aumentará para quatro o número de profissionais dos média que estão nas mãos de grupos armados no Iraque, depois de na semana passada o japonês Soichiro Koriyama, fotógrafo freelance ao serviço do “Asahi Weekly”, ter sido raptado juntamente com dois outros civis nipónicos.

Segundo a Federação Internacional de Jornalistas (FIJ), esta onda de sequestros de jornalistas teve início na passada semana, com o rapto do repórter do “Times” Stephen Farrell e do jornalista freelance Orly Halperin, entre Ramadi e Falluja. Os jornalistas foram libertados depois de provarem que não eram soldados.

A FIJ relata ainda os raptos e posteriores libertações, a 8 de Abril, de um fotógrafo da Associated Press e do seu motorista, na cidade de Kut, e de um repórter, um fotógrafo, um motorista e um tradutor, todos do “The New York Times”, em Bagdade.

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