Trabalhadores dos média mortos no Iraque ascendem a 160

O assassinato da jornalista Fadia Mohammed Abid, do diário iraquiano “Al-Masar”, e do seu motorista, ocorrido a 15 de Novembro em Mosul, aumentou para 160 o número de trabalhadores dos média mortos no Iraque desde o início da guerra em 2003, afirma a Federação Internacional de Jornalistas (FIJ).

“Os jornalistas estão a ser mortos com impunidade em plena luz do dia, em lugares públicos e nas suas casas. O jornalismo tornou-se uma profissão mortal no Iraque e cada novo ataque é não só um ataque a um indivíduo mas também à liberdade de imprensa”, afirmou o secretário-geral da FIJ, Aidan White.

De acordo com a organização, os jornalistas iraquianos arriscam-se a ser mortos por vários grupos armados diferentes, dado que a situação de segurança no país está a ficar cada vez mais fora de controlo.

Por esse motivo, a FIJ apela ao governo iraquiano e aos militares norte-americanos estacionados no território para que protejam os jornalistas e a liberdade de imprensa no Iraque, dado que a situação actual impede a liberdade de imprensa e a democracia.

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