Telefone de repórter basco sob escuta

As chamadas telefónicas que um jornalista do diário “El Correo” recebeu durante 11 dias foram investigadas pelo governo basco, com a autorização de uma juíza, por forma a averiguar que agente da Polícia Autónoma tinha facultado informações à imprensa.

O caso mereceu a condenação da Junta Executiva da Federação de Sindicatos de Jornalistas espanhola (Fesp), para a qual a acção foi uma “intromissão no direito constitucional dos jornalistas de informar os cidadãos” e um “claro atentado contra o sigilo profissional”.

A Fesp aproveitou a ocasião para recordar uma situação similar ocorrida há cerca de um mês no principado de Andorra, onde uma juíza permitiu que a polícia vigiasse o telemóvel de um jornalista do “Diari d’Andorra” para tentar averiguar quem lhe facultava informações judiciais e fiscais.

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