O Sindicato dos Jornalistas (SJ) acompanha com preocupação o estado de saúde dos e das jornalistas que ficaram feridos na sequência do assalto às instalações da Rádio Capital FM, da Guiné-Bissau, ocorrido esta segunda-feira, dia 07 de fevereiro.
A ação foi realizada por um grupo de homens armados e resultou na destruição do equipamento essencial para a emissão e mobiliário desta estação.
É a segunda vez que esta rádio é alvo de um ataque. A primeira vez ocorreu em julho de 2020.
O SJ está solidário com os e as jornalistas da Rádio Capital FM da Guiné-Bissau, numa altura em que este país atravessa um momento político de contornos indefinidos na sequência do ataque ao Palácio do Governo, no dia 1 de fevereiro, igualmente realizado por indivíduos não identificados, quando se encontrava reunido o Conselho de Ministros, com a presença do Presidente da República da Guiné-Bissau.
O SJ apela à investigação e responsabilização dos autores do atentado contra a Rádio Capital FM e lembra que um ataque a um órgão de comunicação social é um ataque à liberdade de imprensa, tida como um dos pilares da democracia em qualquer nação que escolha este regime de organização política, como é o caso da Guiné-Bissau.