SJ exige reposição da legalidade e justiça laboral na Lusa

Trabalhadores precários continuam à espera de serem integrados na agência de notícias.

O Sindicato dos Jornalistas (SJ) está solidário com os trabalhadores precários da Lusa – Agência de Notícias de Portugal, que na segunda-feira enviaram uma carta aberta à Provedoria da Justiça.
A ministra da Cultura, Graça Fonseca, disse, a 08 de novembro, na Assembleia da República, que foram dados 24 pareceres positivos a trabalhadores da Lusa, no âmbito do Programa de Regularização de Vínculos Precários na Administração Pública (PREVPAP).
O SJ lamenta que o Governo tenha avançado com um número sem que os trabalhadores em causa dele tenham sido informados oficialmente pela Comissão de Avaliação Bipartida para a Cultura. Até ao dia de hoje, nenhum dos trabalhadores precários da Lusa sabe se consta, ou não, dessa lista de 24.
O SJ recorda que a lei que regulamenta este programa indica o 31 de maio como data limite para que o processo se conclua. Meio ano depois, continua sem haver fumo branco para a vida de dezenas de trabalhadores da Lusa, situação para a qual o SJ reclama uma rápida resolução.
A precariedade laboral tem sido uma das preocupações mais prementes da presente Direção do SJ e, por isso, o SJ insta os responsáveis governamentais a reporem a legalidade e a justiça laboral na única agência noticiosa do país.

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