SJ exige condições de trabalho em segurança nos estádios

Proposta sobre as ofensas à integridade física dos jornalistas, rejeição de coletes com publicidade e futura reunião com os comandos da PSP e da GNR também foram temas da presença na Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto da Assembleia da República.

A Direção do Sindicato dos Jornalistas reiterou, perante a Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto da Assembleia da República, que uma das exigências já apresentadas aos responsáveis pela organização de competições é que sejam criadas condições de trabalho em segurança nos estádios e recintos desportivos para os jornalistas. Além disso, conforme já acontecera a 20 de julho do ano passado, tornou a rejeitar a utilização de coletes com publicidade por parte dos profissionais da comunicação social.

Quanto à proposta para que as ofensas à integridade física dos jornalistas passem a ser crime público, o SJ disse aos deputados que, não concordando com esta pretensão, vai levar o debate às redações e aos jornalistas através dos Conselhos de Redação, contribuindo deste modo para um debate global e participado.

Conforme foi transmitido na Comissão, na opinião do SJ o que deve ser feito, de imediato, é equiparar no Código Penal o jornalista a outras profissões ou funções de interesse público com o intuito de que o crime cometido passe a ser submetido a especial grau de censura, podendo, por esta via, ser qualificado ou ter a pena agravada.

Outro tema abordado foi a reunião que vai ser pedida aos comandos da PSP e da GNR, no sentido de serem partilhadas várias preocupações e, por outro lado, para que se possa criar um clima de compreensão, por parte das forças de segurança, em relação ao trabalho específico e essencial dos jornalistas no terreno.

A atribuição de credenciais de acesso ao relvado a pessoas sem a carteira profissional e a confusão entre comentário desportivo e jornalismo de informação, algo que, em certas situações, pode levar a que profissionais no terreno sejam alvo de agressões foram também discutidos no encontro.

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