SJ defende medidas de exceção para jornais e revistas por causa do aumento do preço do papel

O sindicato dos jornalistas vê com apreensão a falta de  papel que levou já ao fim das edições impressas de três  jornais da ilha de São Miguel, nos Açores. 

A partir desta quinta -feira , o Diário dos Açores, o Correio dos Açores e o Atlântico Expresso passam a ser distribuídos em formato pdf. 

O aumento do preço da energia e das matérias-primas, assim como problemas de distribuição, fizeram disparar o preço do papel durante a pandemia. Nesse período, houve fábricas de papel que, por causa da quebra na procura, substituíram a produção de papel de jornal por cartão para embalagens impulsionadas pelo aumento das compras on-line. 

A guerra na Ucrânia agravou esta situação, o que levou já a um aumento do preço dos jornais em banca. 

Perante este cenário, o Sindicato dos Jornalistas apela ao Governo que crie medidas de exceção referentes ao preço desta matéria-prima para produção de jornais. 

O SJ defende ainda que o Executivo  deve ouvir e trabalhar com todos os operadores do setor da comunicação social para que se possa criar um plano de apoio que permita aos media assegurar  a sua atividade e os seus trabalhadores. 

O SJ sublinha que apresentou por diversas vezes uma série de medidas de financiamento para a comunicação social, entre elas o aumento dos incentivos e benefícios fiscais para as empresas (…) eliminando o IVA das assinaturas e no porte pago, redução de  impostos e alívio dos custos de produção/distribuição. 

O SJ está disponível para, com outras entidades ligadas ao setor e Governo, trabalhar num plano que possa ajudar as empresas de comunicação social a enfrentar os desafios e incertezas que se colocam no presente e no futuro. 

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