Situação na RTP/Viseu: esclarecimento necessário

A Direcção do Sindicato dos Jornalistas (SJ) assegurou hoje, 10 de Dezembro, que a sua iniciativa de apoio à jornalista Maria João Barros visa exclusivamente defender o direito daquela profissional à ocupação e não qualquer ataque ou mesmo “julgamento” de um colega de trabalho.

A garantia é dada num esclarecimento difundido hoje, que se transcreve:

A Direcção do Sindicato dos Jornalistas lamenta que o comunicado do passado dia 5 de Dezembro, sobre a situação da jornalista Maria João Barros, ao serviço da RTP em Viseu, tenha sido interpretado como um ataque, ou mesmo um “julgamento” de um seu colega de trabalho, o que de todo não esteve nas suas intenções.

A esse propósito a Direcção deseja esclarecer:

1.º – A Direcção do SJ não visou nem visará atingir pessoalmente quem quer que seja, mas pretende exclusivamente defender a jornalista de uma desocupação inaceitável.

2.º – O alvo exclusivo das críticas da denúncia feita é a RTP, que não tem conduzido este processo de forma a salvaguardar os direitos da jornalista em causa, independentemente da apreciação que fizer ou vier a fazer da conduta das pessoas envolvidas.

3.º – O SJ não julgou nem condenou qualquer colega e apenas referiu, para enquadrar a situação, que a jornalista Maria João Barros participou disciplinar e criminalmente actos imputados a um seu colega, os quais, obviamente, devem ser apurados. E, se dúvidas se levantassem quanto a isso, basta atentar no ponto 9 do comunicado emitido onde se refere expressamente: “O SJ espera que os factos sejam rapidamente apurados em sede própria…”.

4.º – O SJ não acusou ninguém de trabalhar ilegalmente, mas tão só realçou o facto de, tratando-se de um jornalista estagiário, não poder o mesmo trabalhar de forma autónoma, assim pugnando como sempre o fez, pelo cumprimento da legislação que regula a atribuição da Carteira Profissional de Jornalista.

5.º – O SJ tem vindo a diligenciar, e vai continuar a fazê-lo, para que seja reposta a normalidade da relação de trabalho, nomeadamente junto do órgão que representa a RTP, o que passa pela atribuição de tarefas à jornalista desocupada, inclusivamente enquanto durarem as diligências em curso.

Lisboa, 10 de Dezembro de 2008

A Direcção

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