Fecho da publicação representa um golpe para a diversidade da informação em Portugal e deixa a democracia mais pobre.
O Sindicato dos Jornalistas condena o anunciado fim da edição em papel do Diário Económico, que não sairá para as bancas já na próxima segunda-feira.
O fecho da publicação representa um golpe para a diversidade da informação em Portugal e, consequentemente, deixa a democracia mais pobre.
Alheios à gestão que conduziu à actual situação, os trabalhadores têm-se esforçado, nos últimos tempos, por manter o título, continuando a trabalhar, sem receberem salário, há três meses.
A empresa – que detém um jornal, um site e uma televisão – conta com cerca de 130 trabalhadores, um quarto dos quais jornalistas.
O Sindicato dos Jornalistas teme que, à semelhança da edição em papel, também a edição online e o canal Económico TV tenham os dias contados.
A Ongoing Strategy Investments, holding do grupo proprietário do Diário Económico, entrou em Processo Especial de Revitalização (PER), devido às dificuldades financeiras.
O SJ renova a sua disponibilidade em contribuir para uma solução que salvaguarde os direitos e interesses dos trabalhadores e lembra que os seus serviços jurídicos estão abertos a todos os sócios que necessitem de esclarecimento ou de apoio.