O Senado norte-americano limitou, a 22 de Janeiro, a possibilidade de maiores concentrações de empresas de comunicação social, alegando que o excesso de concentração põe em causa a democracia e o direito dos cidadãos ao pluralismo.
Por 65 votos contra 28, o Senado deu o seu aval a uma proposta que impossibilita qualquer uma das quatro grandes cadeias de televisão de exceder uma quota de mercado de 39% da audiência total.
Esta posição contraria a tomada em Junho de 2003 pela Comissão Federal das Comunicações, que decidira fixar o limite em 45% da audiência total, uma subida de 10% face ao anterior valor.
A opção pelos 45% foi rejeitada logo em Setembro pelos senadores, para quem uma excessiva concentração das grandes empresas de média no país prejudicaria a democracia e o direito dos cidadãos ao pluralismo.
No mesmo mês, um tribunal federal de recurso na Pensilvânia determinou a suspensão das novas regras da Comissão Federal das Comunicações, impedindo a sua entrada em vigor de imediato.