Seguro para jornalistas “freelance” europeus

Os jornalistas “freelance” da União Europeia podem recorrer a um seguro criado para os profissionais que pertençam ou venham a pertencer à organização Repórteres Sem Fronteiras.

A organização estendeu aos “freelance” o esquema de seguros que já existia para jornalistas pertencentes a empresas jornalísticas, no âmbito de uma política de redução de riscos, que também tem sido seguida pela Federação Internacional de Jornalistas (FIJ).

Este seguro cobre situações de morte acidental ou incapacitação física provocada por acidentes em serviço, tem uma duração até 90 dias e está disponível em três variantes, pelo custo de um, seis e 7,5 euros diários para os membros da RSF ou jornalistas que venham a aderir à organização.

A RSF está a promover uma campanha de divulgação junto dos sindicatos, associações de jornalistas e órgãos de comunicação social da Europa e apela a que cada uma dessas organizações designe um delegado de segurança para os jornalistas “freelance”.

Nos últimos meses, as empresas do sector dos média têm sido sensibilizadas para adoptarem os princípios definidos na Carta para a Segurança dos Jornalistas em Serviço em Zonas de Guerra ou Áreas Perigosas.

Cerca de 250 jornalistas morreram em zonas de guerra na última década, o que representa metade de todos os jornalistas mortos em serviço nesse período. A morte de oito jornalistas no Afeganistão, em 2001, veio reforçar a necessidade de melhorar as condições de segurança dos jornalistas, que o crescendo da tensão internacional tornou ainda mais premente.

Um guia prático para jornalistas, criado pela RSF e pela UNESCO e a Carta para a Segurança dos Jornalistas em Serviço em Zonas de Guerra ou Áreas Perigosas podem ser consultados através do sítio da RSF.

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