Segurança dos jornalistas é “prioridade urgente” no Iraque

A Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) considera que a segurança dos jornalistas é uma “prioridade urgente” no Iraque e avisou as autoridades que ocupam o país de que a censura enfraquece a comunicação social iraquiana e não transmite confiança à população.

A FIJ recordou as sete mortes recentes de trabalhadores dos média no Iraque, as ameaças de morte que têm sido feitas a repórteres de órgãos de comunicação internacionais e os ferimentos provocados por tiros de soldados britânicos no fotógrafo freelance Nabil al-Jurani, a 29 de Março, em Bassorá.

A organização lembrou ainda que horas após as tropas norte-americanas terem encerrado o jornal “Al-Hawza”, centenas de apoiantes do líder religioso xiita Muqtada al-Sadr se manifestaram de forma pacífica frente às instalações do semanário.

“Actualmente, existe no Iraque uma janela de liberdade de expressão que tem de manter-se aberta para o futuro”, afirma o secretário-geral da FIJ, Aidan White, acrescentando que isso implica que os jornalistas iraquianos precisam de “condições de trabalho seguras” e de “espaço para desenvolver regras éticas e profissionais próprias, longe da mão da censura política”.

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