Segurança deve ser prioridade na Somália

A segurança é a principal preocupação dos jornalistas da Somália, que estão reunidos na terceira Assembleia Geral da Rede de Jornalistas Somalis (SOJON) para debater a paisagem mediática deste país destroçado por anos de guerra.

Na sessão de abertura, que contou com a presença de delegações do Parlamento Transitório da Somália, do Governo Transitório da Somália e da Federação Internacional de Jornalistas (FIJ), a questão da segurança foi considerada prioritária, tendo o secretário-geral da SOJON, Omar Faruk, frisado que “as violações dos direitos dos jornalistas ocorrem regularmente em quase todas as regiões do país”.

E os culpados são vários, desde os senhores da guerra às administração regionais, passando por milícias independentes, tribunais islâmicos feitos por clãs, grupos armados e bandos de soldados.

Consciente da situação difícil que vivem os jornalistas somalis, os representantes do governo transitório presentes garantiram que a segurança da imprensa será uma das prioridades que vão ter, e pediram aos jornalistas que também colaborem na construção da paz no país.

Posição idêntica tem o director do gabinete africano da FIJ, Gabriel Baglo, que espera ainda que deste encontro, a dcecorrer de 30 de Agosto até 1 de Setembro, resulte uma plataforma sólida para a discussão de assuntos concretos relativos à segurança dos jornalistas, à liberdade de imprensa, aos direitos sociais dos jornalistas e aos padrões profissionais.

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