O Sindicato Federal de Jornalistas do Paquistão (PFUJ), a Sociedade de Jornais de Todo o Paquistão (APNS) e o Conselho de Editores de Jornais do Paquistão (CPNE) vão encontrar-se esta tarde em Carachi para ponderar acções conjuntas de protesto contra as r

A tentativa de união de esforços entre jornalistas e patrões foi saudada pelo líder da missão da Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) ao país, o nepalês Kanak Dixit, para quem esta oportunidade de luta conjunta em prol da liberdade de imprensa pode ter efeitos positivos na discussão de outros assuntos, como os salários e condições de trabalho dos jornalistas ou a concentração de propriedade nos média.

A missão da FIJ ao Paquistão conta ainda com elementos de organizações como a Repórteres Sem Fronteiras (RSF) ou a Rede de Solidariedade dos Média da Ásia do Sul (SAMSN) e levou a cabo a 20 de Novembro um encontro em Islamabad, do qual saiu uma declaração que insta o governo a restaurar a liberdade de expressão e a revogar todas as acções contra os média impostas desde 3 de Novembro, a qual será tornada pública hoje em Lahore.

Entretanto, os cerca de 150 jornalistas detidos em Carachi foram libertados ao final da noite de terça-feira por ordem do governador da província de Sindh. Contudo, a tensão entre as autoridades e os média permanece, pois a polícia paquistanesa voltou a agredir repórteres que se manifestavam pacificamente em Faisalabad e em Quetta, detendo no total mais 40 profissionais da comunicação.