Rússia condena jornalista ucraniano a 12 anos de prisão

Roman Souchtchenko foi acusado de espionagem, mas declarou-se inocente e vai recorrer da condenação.

O jornalista ucraniano Roman Souchtchenko, de 49 anos, foi condenado num tribunal de Moscovo a 12 anos de prisão sob a acusação de espionagem.

Souchtchenko declarou-se inocente e afirmou-se decidido a recorrer da condenação, queixando-se de uma decisão “injusta”.

Segundo a imprensa internacional, o jornalista da agência ucraniana Ukrinform foi acusado de ser um coronel dos serviços de informação do seu país, “reunindo informações confidenciais relativas a atividades das Forças Armadas e da Guarda Nacional russa”, conforme indicaram os serviços russos de segurança (FSB) depois da detenção de Souchtchenko em 2016 quando passava férias na capital russa.

As autoridades ucranianas desmentem qualquer ligação ao jornalista e correspondente em Paris da agência noticiosa, na qual desenvolve o seu trabalho desde 2002.

Entretanto, o jornalista russo-ucraniano Kyrylo Vychynski, detido em maio na cidade de Kiev, vai ser julgado por “alta traição” e Oleg Sentsov, realizador ucraniano preso na Rússia sob acusações de terrorismo, decretou greve de fome e exigiu a libertação de “todos os presos políticos” ucranianos.

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