Repúdio veemente do SJ a agressão a equipa da RDP

O SJ lamenta e repudia a agressão de que foram alvo um jornalista e um técnico de som ao serviço da RDP/Antena 1 por adeptos do Futebol Clube do Porto, e apela às entidades competentes e às forças da manutenção da segurança e da ordem públicas para que criem condições de protecção e socorro das equipas de reportagem que cobrem eventos desportvos.

Em comunicado, que a seguir se reproduz na íntegra, o SJ sugere ainda às “direcções de informação e chefias dos serviços de rádio e de televisão que tencionem efectuar reportagens em directo em ambientes deste tipo que informem atempadamente as autoridades policiais sobre localização e evolução previsível das suas equipas no terreno, bem como assegurem contactos de socorro em caso de ameaça ou agressão.”

SJ repudia agressão a equipa da RDP e sugere medidas

1. A Direcção do Sindicato dos Jornalistas tomou conhecimento de que um jornalista e um técnico de som ao serviço da RDP/Antena 1 foram violentamente agredidos por adeptos do Futebol Clube do Porto, quando aquela equipa se preparava para iniciar uma reportagem em directo junto do Estádio do Dragão, após o final do jogo com o Sport Lisboa e Benfica.

2. Trata-se de um acto completamente inaceitável e absolutamente injustificável, que o SJ repudia com veemência, manifestando toda a solidariedade para com o jornalista Fernando Eurico e com o técnico Manuel Augusto, novas vítimas de uma atmosfera de violência contra profissionais da comunicação social que teima em contaminar a cobertura jornalística de acontecimentos desportivos ou com ele relacionados. Ainda recentemente, uma equipa da RTP foi atacada por adeptos do Boavista junto da sede da Liga Portuguesa de Futebol. E ainda um repórter de A BOLA TV foi também agredido na chegada do Benfica ao aeroporto, em Lisboa, vindo de Newcastle e outro nas eleições do Sporting.

3. Ocorridas no exterior de recintos desportivos e/ou outras instalações de clubes e outras instituições, às quais não podem ser pedidas directamente responsabilidades, tais manifestações de hostilidade e violência contra jornalistas e outros profissionais da informação justificam no entanto um apelo a tais entidades e às forças da manutenção da segurança e da ordem públicas, para que criem condições de protecção e socorro das equipas.

4. Nesse sentido, o SJ sugere especialmente às direcções de informação e chefias dos serviços de rádio e de televisão que tencionem efectuar reportagens em directo em ambientes deste tipo que informem atempadamente as autoridades policiais sobre localização e evolução previsível das suas equipas no terreno, bem como assegurem contactos de socorro em caso de ameaça ou agressão.

Lisboa, 12 de Maio de 2013

Partilhe