Relatório da WAN aponta para 75 jornalistas mortos em 2006

Setenta e cinco jornalistas foram mortos até ao momento em 2006, o que o torna no ano mais mortífero de que há registo, revelou a 5 de Outubro a Associação Mundial de Jornais (WAN).

O país mais perigoso continua a ser o Iraque, onde se verificaram 26 mortes, seguido das Filipinas (8), da Guiana (6), do Sri Lanka (5), da Colômbia (4), do Paquistão (3), de Angola, China, Equador, Índia, Líbano e Venezuela (2). Afeganistão, Bangladesh, Brasil, Guatemala, Indonésia, México, República Democrática do Congo, Rússia, Somália, Sudão e Turcomenistão surgem também na lista, com um repórter morto em cada.

“O jornalismo hoje em dia está mais perigoso do que nunca. Mais de 500 jornalistas foram mortos na última década, muitas vezes apenas por fazerem o seu trabalho. Estes assassinatos são ataques directos não só a indivíduos, mas à sociedade como um todo.”, frisou Timothy Balding, responsável executivo da WAN, lamentando a impunidade de que gozam a esmagadora maioria dos assassinos.

Partilhe