Recurso de assassinos de Carlos Cardoso rejeitado

O Supremo Tribunal de Moçambique manteve as pesadas penas de prisão atribuídas em Janeiro de 2003 a Aníbal dos Santos Jr e a cinco outros réus condenados por terem assassinado o jornalista de investigação Carlos Cardoso.

O tribunal manteve ainda as indemnizações de 14 mil milhões de meticais (mais de 420 mil euros) a serem pagas pelos réus à família do jornalista, e 1500 milhões de meticais (45 mil euros) ao motorista de Carlos Cardoso, que ficou gravemente ferido na sequência do ataque que, a 22 de Novembro de 2000, vitimou o repórter que investigava um desvio indevido de 14 milhões de dólares do Banco Comercial de Moçambique.

Saudando a decisão judicial, o Comité para a Protecção dos Jornalistas (CPJ) recordou que desde Maio de 2006 está a decorrer um outro caso em que o empresário Nyimpine Chissano, filho do antigo presidente moçambicano Joaquim Chissano, é acusado de co-autoria moral do assassinato de Carlos Cardoso. O empresário, que alega inocência, foi implicado no crime por vários réus.

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