Kate Peyton, produtora da BBC, foi alvejada nas costas pouco depois de chegar à capital da Somália, Mogadíscio, a 9 de Fevereiro, acabando por morrer no hospital vítima de hemorragias internas.

No momento dos disparos, a profissional estava em frente ao Hotel Sahafi acompanhada pelo repórter Peter Greste, também da estação britânica, o qual não sofreu quaisquer ferimentos.

“O facto da jornalista ter sido atingida tão perto do hotel dos jornalistas em Mogadíscio sugere que a ausência de lei que fez dos jornalistas alvos na Somália durante a década de 1990 está longe de ter terminado”, afirmou Aidan White, secretário-geral da Federação Internacional de Jornalistas (FIJ), relembrando que entre 1993 e 1998 foram mortos 15 jornalistas no “Corno de África”.

Trabalhadora da BBC desde 1993, Kate Peyton, de 39 anos, residia em Joanesburgo, na África do Sul, e estava na Somália para acompanhar a equipa governamental que está a aferir as condições para o regresso do governo somali exilado em Nairobi, no Quénia.