Numa análise aos maiores obstáculos à sua Revolução Cidadã, o presidente do Equador, Rafael Correa, identificou a “imprensa corrupta” como principal defensora do status quo anterior, em substituição dos partidos políticos tradicionais que foram derrotados pela Alianza PAIS, movimento que o levou ao poder.
O presidente equatoriano acusou a imprensa de “criar, idealizar e desejar a carniça, a pestilência, a putrefacção, porque disso vive”, apelando ao seu movimento e ao povo em geral para que “não comunique através dessa imprensa corrupta”, mas “através de meios sem interesses, públicos ou comunitários, ou através de meios alternativos como a Internet”.
Além desta imprensa, que apelida também de “abutre”, Rafael Correa identifica como obstáculos à Revolução Cidadã “os poderes fácticos, as câmaras da produção, o capital financeiro, credores estrangeiros e países hegemónicos, apesar de que estes últimos “já estão a aprender a respeitar”.