As jornalistas Paula Rebelo, ao serviço da RTP, e Anabela Silva, na RDP/Antena 1, são as vencedoras da edição de 2013 do Prémio de Jornalismo na área da Dor, com reportagens sobre o impacto da dor crónica na população e a dor entre os profissionais de saúde, respectivamente.
Promovido pela Associação Portuguesa para o Estudo da Dor (APED) e pela Fundação Grünenthal, o prémio visa “incentivar e reconhecer o interesse e qualidade dos trabalhos jornalísticos na área da dor”.
Paula Rebelo, jornalista na RTP, venceu o prémio na categoria de televisão com uma reportagem “com enfoque no impacto da dor crónica na população portuguesa e as consequências do seu não tratamento”, justifica a organização.
Já a jornalista Anabela Silva, foi a vencedora na categoria de rádio pela reportagem, difundida na RDP/Antena 1, sobre “a dor que sentem os profissionais de saúde que nos tratam”.
A cerimónia de entrega dos prémios está marcada para o próximo dia 17, às 17 horas, na Aula Magna da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, integrando-se nas comemorações do Dia Nacional de Luta Contra a Dor.
O júri do prémio foi composto foi composto por Miguel Vieira e Paulo Camacho, indigitados pela APED, João Amoedo, designado pela Fundação Grünenthal, e Rosária Rato e Ana Goulart, ambas da Direcção do Sindicato dos Jornalistas.
Na avaliação dos trabalhos a concurso, o júri “teve em conta os critérios de coerência com os objetivos do prémio, criatividade, investigação, relevância e qualidade”.
Segundo a APED, a dor crónica é uma situação de dor persistente que, se não for adequadamente tratada, poderá afetar gravemente a qualidade de vida das pessoas e conduzir à incapacidade para o trabalho. Estima-se que, em Portugal, a dor crónica afecte mais de 30% da população adulta.