A polícia filipina anunciou a 6 de Agosto que os jornalistas serão autorizados a andar com armas, como resposta à onda de ataques contra a classe naquele país asiático.

Em carta enviada ao presidente filipino, a Federação Internacional de Jornalistas (FIJ), contestou a medida, considerando-a completamente errada, pois “mais armas não é a resposta à crise que afecta os jornalistas nas Filipinas”, onde numa só semana foram assassinados dois profissionais dos média.

“Os jornalistas são observadores independentes e não devem ser encorajados a ser combatentes activos no cada vez mais perigoso ambiente das Filipinas”, afirma Christopher Warren, presidente da FIJ.

Classificando a medida como contraproducente, pois “apenas resultará em mais jornalistas feridos”, Christopher Warren recorda ainda os casos de quatro jornalistas que ficaram feridos na passada semana, sem se saber até agora se os ataques se deveram a razões profissionais.