Pelo menos três rádios privadas – Alternative, Saraounia FM e Bitinkodji FM – foram encerradas pela polícia a 4 de Outubro no Níger, o que motivou já os protestos da Repórteres Sem Fronteiras (RSF), que lamenta este gesto de “verdadeira censura”.

Robert Ménard, secretário-geral da organização, lembra que já antes várias rádios tinham visto anuladas as autorizações de difusão e apela ao governo do país para que tome medidas no sentido de que todas as estações possam emitir livremente.

Segundo a RSF apurou, as autoridades invadem as redacções, obrigando os jornalistas a parar o trabalho e a abandonar as instalações, após o que encerram as emissoras.

A 25 de Setembro, o Conselho Superior da Comunicação (CSC) anulara as autorizações de exploração de seis rádios privadas, alegando que as mesmas eram nulas face à legislação em vigor. Todavia, o conjunto de rádios visadas decidiu não se submeter à decisão do CSC e todas optaram por continuar a difundir.