Poesia de Afonso Cautela apresentada hoje

Trata-se de uma obra que reúne os poemas do jornalista e terá apresentação na Sociedade Histórica da Independência de Portugal esta sexta-feira.

Hoje, às 18h00, na sede da Sociedade Histórica da Independência de Portugal (no largo de São Domingos ao Rossio), realiza-se a apresentação da obra “Lama e Alvorada – poesia reunida de Afonso Cautela (1953-2017), I volume: Inéditos e Dispersos”. António Cândido Franco, Alberto Franco e José Carlos Costa Marques vão cuidar das apresentações de âmbito literário e editorial.

Na sessão, que também servirá como homenagem a alguém que foi “pioneiro em Portugal do jornalismo na área da ecologia, ambiente e natureza, e ao cidadão, um dos primeiros” no país “a apelar à intervenção das pessoas comuns e dos responsáveis para que fosse travado o envenenamento do ar, da água, dos solos, isto é, das fontes da vida”, vários poemas serão ditos pela atriz Filomena Cautela.

Conforme refere o editor, José Carlos Costa Marques, “editar a poesia reunida de Afonso Cautela é trazer à superfície um tesouro enterrado até agora sob camadas profundas de sedimentos ou naufragado em algum mar abissal”.

Nascido em Ferreira do Alentejo, no ano de 1933, Afonso Cautela foi professor no ensino primário até 1959, altura em que se mudou para Lisboa e passou a exercer a profissão de jornalista, neste caso a partir de 1965, em jornais como o “República” (até 1968), “O Século” (entre 1972 e 1977) ou “A Capital” (de 1982 a 1996). “Espaço Mortal” (1960) e “O Nariz” (1961) são livros de poemas que publicou, tendo em 2011 sido publicado “Campa Rasa e Outros Poemas”. Co-organizador de recolhas de poesia para livros, publicou vários ensaios, em especial na área da ecologia, tendo sido também fundador do Movimento Ecológico Português.

O livro já está disponível no mercado livreiro, custando 26 euros – nesta apresentação, o preço terá uma redução de 20%.

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