A Comissão para a Ética, a Cidadania e a Comunicação da Assembleia da República vai ouvir, no próximo dia 16 de Janeiro, peticionários da petição “Futuro da RTP face à intenção do Governo de privatizar o serviço público de rádio e televisão”, em apreciação naquela comissão.

A petição surgiu na sequência do manifesto “Em defesa do serviço público de rádio e de televisão”, dinamizado pelo cineasta António-Pedro de Vasconcelos, pelo professor universitário e vice-presidente da ERC, Alberto Arons de Carvalho, pelos jornalistas António Borga e José Mário Costa, pelo designer Henrique Cayatte e pelo autor e produtor Nuno Artur Silva.
Recorde-se que entre os primeiros subscritores do manifesto estão os presidentes da Mesa da Assembleia Geral, Fernando Cascais, da Direcção, Alfredo Maia, do Conselho Geral, José Carlos Vasconcelos, e do Conselho Deontológico, Orlando César, entre outros membros dos vários órgãos do Sindicato dos Jornalistas, que tem apoiado o movimento.
Além da audição na Comissão de Ética, pelas 10h30, uma delegação dos promotores do movimento vai ser recebida no dia 17, pelas 17 horas, pela presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves.