Personalidades de Coimbra contra encerramento da delegação da Lusa

O manifesto público contra o encerramento da delegação da Agência Lusa em Coimbra conta já com mais de um milhar de apoiantes entre cidadãos das mais variadas actividades e opções – cientistas e académicos, artistas, autarcas, dirigentes políticos e até religiosos, incluindo o bispo de Coimbra e o reitor da Universidade.

Além dos cerca de 300 de cidadãos que, em 26 de Abril, lançaram o manifesto em defesa daquela delegação, cujo primeiro subscritor é o escritor e advogado António Arnaut, mais de oito centenas tinham subscrito até à manhã de hoje, dia 15 de Maio, a petição pública electrónica.

Entre os novos subscritores, o movimento cívico destaca o bispo de Coimbra, Virgílio do Nascimento Antunes, o vigário-geral da Diocese de Coimbra, Manuel Leal Pedrosa, e o director do “Correio de Coimbra”, órgão oficial da diocese, António Jesus Ramos.

O reitor da Universidade de Coimbra, João Gabriel Silva, e todos os antigos reitores do período democrático (Rui Alarcão, Fernando Rebelo e Fernando Seabra Santos) estão igualmente entre os subscritores do mundo académico e científico e cultural.

É o caso do psiquiatra Carlos Braz Saraiva, da investigadora Ana Alcoforado (diretora do Museu Nacional Machado de Castro), do cantor Pedro Barroso, do poeta Joaquim Pessoa, do pintor Daniel Abrunheiro, do encenador e professor universitário João Maria André, do biofísico João Pedroso de Lima e da advogada Emília Martins, presidente da Orquestra Clássica do Centro e o médico Campos Coroa, do presidente da Sociedade de Reabilitação Urbana de Coimbra, João Paulo Craveiro e do urbanista Lusitano dos Santos.

O advogado e empresário José Miguel Júdice (ex-bastonário da Ordem dos Advogados), Virgínia Ferreira (presidente da Associação Portuguesa de Estudos sobre as Mulheres), Carlos Fiolhais (cientista), Luís Quintans (comerciante e promotor do blogue “Questões Nacionais”), Armindo Gaspar (presidente da Agência de Promoção da Baixa de Coimbra) e Hernâni Pombas Caniço (presidente da Saúde em Português) integram igualmente a lista de subscritores.

Na petição, figuram também Delfim Leão (diretor da Imprensa da Universidade), Carlos Fortuna (sociólogo e professor universitário), Mário Nunes (historiador e antigo vereador da Cultura da Câmara de Coimbra), Odete Isabel (ex-presidente da Câmara da Mealhada), o coronel aposentado da GNR Mourão Rios e Fernando Alves Correia, professor da Faculdade de Direito de Coimbra e antigo juiz do Tribunal Constitucional.

O líder Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, o ex-deputado e antigo presidente do PPM Pignatelli Queiroz Reis, os historiadores Reis Torgal e Carvalho Homem, a presidente da Mesa da Assembleia Geral da Quercus, Maria de Lurdes Cravo, e o presidente da Associação Académica de Coimbra, Ricardo Morgado, são outros subscritores.

Manuel Lopes Porto, José Reis, Alfredo Marques e João Rebelo – ex-presidentes da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro – e os presidentes das câmaras municipais de Coimbra, João Paulo Barbosa de Melo, Castanheira de Pera (Fernando Lopes), Góis (Lurdes Castanheira) e Miranda do Corvo (Fátima Ramos) são alguns nomes das áreas regional e autárquica a integrar o movimento.

Nos últimos dias, a Câmara e a Assembleia Municipal de Castanheira de Pera e a Assembleia de Miranda do Corvo aprovaram por unanimidade moções contra o fecho da delegação, contra a qual também se tinham as comunidades intermunicipais do Baixo Mondego e do Pinhal Interior Norte.

De Leiria, chegaram também os apoios de dois ex-governadores civis do distrito, Júlio Henriques (ex-deputado) e Carlos André (diretor da Faculdade de Letras de Coimbra), assinando a petição, tal como o ex-governador de Coimbra Jaime Ramos.

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