Paulo Freitas ganha Prémio Visão de Fotojornalismo

O jornalista Paulo Freitas, de “O Comércio do Porto”, ganhou o Prémio Visão de Fotojornalismo 2003, com uma imagem da limpeza do óleo derramado pela maré negra provocada pelo “Prestige”.

A catástrofe ambiental no litoral da Galiza foi também o tema da fotografia premiada na categoria “Notícias”, na qual foi distinguido o «freelance» João Carvalho Pina. O vencedor do prémio principal, Paulo Freitas, e Leonel de Castro, do “Jornal de Notícias”, receberam menções honrosas.

A imagem de um recluso numa prisão permitiu a outro «freelance», Luís Costa, conquistar o prémio na categoria “Retrato”. As menções honrosas foram para dois jornalistas do “Público”, Daniel Rocha e David Clifford.

Gonçalo Rosa da Silva, da “Visão”, ganhou o prémio para a melhor imagem na categoria “Vida Quotidiana”, na qual um repórter fotográfico do “Público”, Hugo Delgado Fernandes, conquistou duas menções honrosas.

No tema “Natureza” foram também distinguidas imagens da limpeza das praias poluídas do litoral galego. Leonel de Castro, do “Jornal de Notícias”, venceu nesta categoria e as menções honrosas distinguiram Paulo Freitas, do “Comércio do Porto”, e o «freelance» José Maria Pimentel.

Luís Barra, da “Visão”, venceu na categoria de reportagem, também com um trabalho relativo à catástrofe do “Prestige”. O «freelance» João Carvalho Pina e Alexandre Azevedo, da “Focus”, receberam as menções honrosas.

Outro repórter fotográfico do “Jornal de Notícias”, Pedro Correia, venceu na categoria “Desporto”, com uma imagem dos festejos de um golo da equipa de hóquei em patins do F.C. Porto, sublinhando o domínio das redacções do Norte nesta edição do prémio. O júri atribuiu menções honrosas a José Miguel Rodrigues, de “O Independente”, e a Miguel Ribeiro Fernandes, do “Portugal Diário” e do “Mais Futebol”, que foi o único repórter fotográfico de órgãos de comunicação social «on-line» distinguido.

Não foi atribuído o prémio na categoria “Espectáculos”, em que foram atribuídas menções honrosas a Rui Xavier, da agência Kamera, e a António Pedro Ferreira, do “Expresso”.

Os trabalhos premiados serão publicados em livro, como aconteceu em edições anteriores deste prémio e serão expostos durante a mostra anual da World Press Photo.

O vencedor na categoria principal, Paulo Freitas, recebeu um prémio pecuniário de 15 mil euros, enquanto aos autores dos trabalhos distinguidos nas categorias a concurso será entregue a verba de 2500 euros.

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