«Liberdade de expressão, expressão da liberdade», «Deontologia» e «Jornalismo real, jornalismo virtual», foram os lemas que caracterizaram os três Congressos de Jornalistas Portugueses que o SJ tomou a iniciativa de promover em 1983, 1986 e 1998. Abertos a todos os jornalistas, fossem ou não sindicalizados, esses congressos constituiram grandes manifestações da capacidade dos jornalistas para reflectirem sobre o seu papel na sociedade.
No decorrer da sua existência, o SJ promoveu em Lisboa três Congressos de Jornalistas Portugueses, abertos a todos os portadores de carteira profissional, sindicalizados ou não.
O primeiro congresso realizou-se de 19 a 22 de Janeiro de 1982, sob o lema «Liberdade de expressão, expressão da liberdade». As 23 sessões de trabalho realizadas decorreram na Fundação Calouste Gulbenkian, tendo sido apresentadas dezenas de comunicações sobre os temas «Direito à informação e liberdade de informar», «Exercício do jornalismo em Portugal», «Questões sócio-profissionais» e «Formas específicas de jornalismo».
A sessão solene de abertura foi presidida pelo Presidente da República, general Ramalho Eanes. Em nome da comissão organizadora, usou da palavra o jornalista Fialho de Oliveira.
As conclusões, teses e documentos do congresso foram reunidos num volume que entretanto se esgotou, o que redobra o interesse da reprodução em subdirectórios anexos, para consulta dos interessados, da Declaração e das Conclusões que foram aprovadas.
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O segundo congresso realizou-se, também na Fundação Gulbenkian, entre 12 e 16 de Novembro de 1986, tendo sido integralmente consagrado à «Deontologia». Presidiu à sessão solene de abertura o Presidente da República, Mário Soares, tendo usado da palavra, em nome da comissão organizadora, o jornalista Adelino Gomes, enquanto pelo Sindicato dos Jornalistas falou o presidente da Direcção, José Pedro Castanheira.
As dezenas se comunicações recebidas foram agrupadas nos seguintes paineis: «Deontologia: abordagem genérica do problema», «Deontologia: modos de exercício da profissão e práticas profissionais» e «Deontologia»: incompatibilidades e Código Deontológico». Todos os documentos relativos ao congresso encontram-se reunidos em volume, mas facultamos a consulta «on-line», em subdirectórios anexos, da Resolução e do Relatório-síntese dos debates.
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O terceiro congresso só se realizaria doze anos depois, de 26 de Fevereiro a 1 de Março de 1998, desta vez na Culturgest. Sob o lema «Jornalismo real, jornalismo virtual», foram apresentadas e debatidas numerosas comunicações subordinadas aos seguintes paineis: «Questões técnico-profissionais», «Ética e deontologia», «Enquadramento legal e laboral/Organizações jornalísticas».
Na sessão solene de abertura, presidida pelo Presidente da República, Jorge Sampaio, falou em nome da comissão organizadora o jornalista José Pedro Castanheira e, pelo Sindicato dos Jornalistas, a sua presidente, Diana Andringa.
No âmbito do congresso realizaram-se várias exposições documentais, lançamentos de livros e mesas redondas, uma delas com a participação dos grandes patrões da Imprensa em Portugal, outra subordinada ao tema «Debaixo de Fogo», sobre os problemas da informação veiculada pelos jornalistas enviados a zonas de guerra, e ainda outra com os provedores de leitores.
Também este congresso produziu um livro em que foram reunidos todos os documentos com ele relacionados, pelo que nos limitamos a facultar online, em subdirectórios anexos, o acesso à Resolução e ao Relatório final.