Munir Ahmed Sangi, operador de câmara ao serviço da Kawish Television Network (KTN), foi morto a tiro na tarde de 29 de Maio enquanto cobria confrontos entre membros das tribos Unar e Abro na localidade de Larkana, na região paquistanesa de Sindh.

Apesar da polícia afirmar que o jornalista morreu no fogo cruzado, alguns camaradas paquistaneses acreditam que ele possa ter sido alvejado deliberadamente devido à cobertura anteriormente realizada de uma assembleia tribal (jirga) da tribo Unar.

O Comité para a Protecção dos Jornalistas (CPJ) e a Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) instaram as autoridades a realizar uma investigação exaustiva à morte de Munir Ahmed Sangi, enquanto os jornalistas de Larkana saíram às ruas em protesto pelo assassinato do seu colega.

A juntar a isto, Mazhar Abbas, secretário-geral do Sindicato Federal de Jornalistas Paquistanês (PFUJ), criticou o facto do corpo do profissional da KTN ter ficado várias horas por recolher, motivando uma actuação punitiva do chefe da polícia local, que suspendeu um agente acusado de negligência no tratamento do incidente.