Na morte de Teixeira e Castro

A Direcção do Sindicato dos Jornalistas tomou conhecimento com profundo pesar do falecimento do jornalista Teixeira e Castro, ocorrido a 22 de Agosto, no Hospital Geral de Santo António, no Porto, onde se encontrava internado.

Sócio n.º 93 do Sindicato dos Jornalistas, Teixeira e Castro, que contava 75 anos, foi um dos mais destacados repórteres do Porto do seu tempo, tendo realizado até ao fim da sua carreira, concluída no matutino “O Primeiro de Janeiro”, as tarefas de cobertura da vida da cidade e da região.

Nascido em 15 de Janeiro de 1928, em Fafe, onde se estreia na imprensa regional, nomeadamente em “O Desforço”, António Teixeira da Silva e Castro iniciou a sua actividade profissional na redacção do “Diário do Norte”, em Julho de 1964.

Tendo trabalhado na delegação do vespertino “A Capital” e em “O Comércio do Porto”, integra a redacção de “O Primeiro de Janeiro” quando ocorre a Revolução de 25 de Abril – um dos acontecimentos que mais apaixonadamente cobriu e viveu.

Jornalista e cidadão empenhado e intelectual comprometido, Teixeira e Castro interveio activamente na vida da classe e do seu Sindicato, em movimentos e acções culturais e também na vida cívica e política. Foi delegado sindical e membro do Conselho de Redacção do “PJ”, secretário da Direcção da Associação de Jornalistas e Homens de Letras do Porto e ainda membro da Assembleia de Freguesia de Cedofeita.

Homem culto e generoso, repórter incansável e atento aos problemas do seu tempo, Teixeira e Castro foi também um exemplo de camaradagem para todos quantos trabalharam a seu lado ou se cruzaram com ele no exercício da profissão.

O corpo de Teixeira e Castro será cremado, no dia 24 de Agosto, às 10 horas, no cemitério do Prado do Repouso, no Porto.

A Direcção do SJ apresenta as mais sentidas condolências aos familiares e amigos do camarada de trabalho agora desaparecido.

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