Na morte de Rui Camacho

A Direcção do Sindicato dos Jornalistas tomou conhecimento, com profundo pesar, da morte do jornalista Rui Camacho, ocorrida a 5 de Agosto, em Lisboa, aos 78 anos de idade, vítima de doença prolongada.

Nascido no Funchal, Madeira, a 19 de Junho de 1936, Rui Camacho, que era casado com a jornalista e escritora Helena Marques e pai do jornalista Pedro Camacho (director da “Visão”) e do antigo jornalista na SIC Paulo Camacho, iniciou a profissão no “Diário de Notícias” do Funchal, em 1957.

Depois de ter sido também correspondente, na Madeira, do “Diário de Lisboa”, da revista “Paris Match” e da agência Associated Press, além de professor, entre 1955 e 1970, Rui Camacho começou a trabalhar em Lisboa, em 1971.

Redactor da revista “Flama”, foi também sub-chefe de Redacção da Agência de Notícias e Informação (ANI) e, depois, chefe de Redacção da Agência Noticiosa Portuguesa (ANOP), que sucedeu à ANI após o 25 de Abril.

Co-fundador do jornal “A Luta”, chefiou a sua Redacção e foi coordenador geral das redacções da RTP e chefe de Redacção da RTP-Informação 2. Chefiou também as redacções da revista “Negócios” e do semanário “Tempo”.

Em 1989, foi admitido no “Diário de Lisboa”, onde permaneceu até ao encerramento daquela publicação, em Novembro de 1990.

A Direcção do Sindicato dos Jornalistas apresenta as mais sentidas condolências aos familiares e amigos do camarada de profissão agora desaparecido, e em particular à sua mulher e aos seu filhos.

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