Na morte de Paradela de Abreu

O Sindicato dos Jornalistas (SJ) tomou conhecimento com profundo pesar do falecimento do jornalista Waldemar Paradela de Abreu, ocorrido a 17 de Dezembro.

Waldemar Paradela de Abreu, que contava 71 anos, iniciou a sua actividade profissional em 1955, no jornal “República”, onde trabalhou até 1958 e ao serviço do qual fez a cobertura da Guerra do Suez (1956). Entre 1974 e 1975 exerceu as funções de director do semanário “O Social-Democrata” e de chefe de redacção do semanário “Liberdade”, trabalhando depois nos jornais “O Dia”, “Tempo” e “O Título”. Colaborou ainda como “freelance” em jornais regionais e esporadicamente no “Século de Joanesburgo”.

Na sua qualidade de editor, Paradela de Abreu fundou a Editora Estampa, em 1959, e foi editor da “Arcádia” (de 1972 a 1974), onde editou livros que marcaram a vida política portuguesa, como “Portugal e o Futuro”, do general Spínola, e “Portugal Amordaçado”, de Mário Soares.

Ainda como editor, Paradela de Abreu esteve ligado às editoras “Intervenção” (1976-82) e “Referendo” (1987-91).

O jornalista estreou-se como escritor em 1956, com o título “O Princípio do Fim”, a que se seguiu o livro “Reportagens no Egipto”, em 1957. Em 1983 publicou a obra intitulada “Do 25 de Abril ao 25 de Novembro”.

O corpo de Paradela de Abreu encontra-se em câmara ardente na Igreja de Stª Isabel, em Lisboa, de onde seguirá para o cemitério de Benfica.

A Direcção do SJ apresenta as mais sentidas condolências aos familiares e amigos do camarada de trabalho agora desaparecido.

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