Na morte de Mário Castrim

O Sindicato dos Jornalistas recebeu com profundo pesar a notícia da morte do jornalista Mário Castrim, cujo desaparecimento empobrece o panorama da comunicação social portuguesa na dupla vertente dos que a produzem e dos que a interpelam.

Profissional dedicado, fundador estimado da crítica televisiva, Mário Castrim há-de permanecer como referência histórica do género e exemplo a considerar por sucessivas gerações de críticos, mas também ficará na nossa memória como homem culto e lúcido, cidadão comprometido com o seu tempo e fiel às suas convicções.

Ao lamentar o desaparecimento do jornalista – sempre surpreendente para os seus pares e doloroso especialmente para os que com ele trabalharam e conviveram – o Sindicato não esquece a dimensão primeira da pessoa, que é a de cidadão. E Mário Castrim foi um cidadão de corpo inteiro e sem limites.

Sócio n.º 142, Mário Castrim – nome profissional de Manuel Nunes da Fonseca -contava-se entre os nossos desde 1968, tendo trabalhado longos anos no «Diário de Lisboa», cuja extinção, em 1990 o colocou na situação de «freelance», passando a colaborar regularmente, como crítico de televisão, no semanário “Tal & Qual”.

Mário Castrim era casado com a jornalista e escritora Alice Vieira, a quem dirigimos a nossa solidariedade.

O funeral realiza-se amanhã pelas 10.30h, com partida da Igreja de Santa Joana Princesa para o Cemitério de Benfica.

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